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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O papel do pedagogo no hospital

A hospitalização é uma situação com qual, muitas vezes, o ser humano convive passiva ou ativamente no seu cotidiano. Crianças que necessitam permanecer internadas por um período prolongado acabam sofrendo uma carência em relação à aprendizagem. E nós como futuras profissionais da educação percebemos que ainda tem muito a se fazer pela atuação do pedagogo no ambiente hospitalar, pois por meio do acompanhamento educacional dentro dos hospitais iremos resgatar vários sentimentos nessas crianças como aceitação, auto estima, segurança, uma melhor qualidade de vida e a continuidade do desenvolvimento das potencialidades que elas apresentam. O Pedagogo tem um papel de mediador dos sentimentos de amor onde a criança/adolescente está em um ambiente com cenário desconhecido, afastado de sua família e amigos vivendo momentos desprazerosos e angustiantes. O pedagogo possui ferramentas capazes de promover a interação entre a criança, a família, a escola e o hospital diminuindo os traumas da internação e contribuindo para interação social. Portanto, embora o pedagogo não tenha seu papel totalmente reconhecido por médicos, enfermeiros, nutricionistas que acredita que o pedagogo tem apenas o papel de brincar com a criança para que ela não dê trabalho não podemos deixar de acreditar no reconhecimento da importância da atuação dos pedagogos no ambiente hospitalar.

domingo, 28 de outubro de 2012

A Importância da Brinquedoteca

As brinquedotecas nos hospitais do Brasil pouco a pouco estão se tornando uma realidade. A lei Nº 11.104 (SANTIAGO, 2007) tornou obrigatória a instalação de brinquedotecas nos hospitais brasileiros. Esta lei surgiu a partir dos movimentos de humanização nos hospitais e simboliza que a inclusão do brinquedo neste ambiente, tem sido concebida como parte da assistência e da terapêutica às crianças e aos adolescentes hospitalizados. Neste processo, está ocorrendo o reconhecimento das necessidades infanto-juvenis e do papel da brincadeira para promoção do bem estar físico e social no ambiente hospitalar. Quando uma criança ou adolescente sofre uma internação hospitalar, há uma modificação no seu curso de desenvolvimento e na sua forma de ver o mundo. A internação promove uma série de alterações na rotina e na vida da criança, do adolescente e dos seus familiares. Para assisti-los, faz-se necessária uma atuação que busque diminuir os efeitos da doença e do seu tratamento, pois, muitas vezes, eles acometem às crianças e aos adolescentes de forma global. Os pacientes podem apresentar perda de algumas funções em vários níveis do seu desenvolvimento, mas na maioria das vezes não perdem a percepção do que está acontecendo à sua volta, eles querem participar, serem ouvidos e respeitados. Portanto, nos hospitais, são necessários investimentos materiais, humanos e físicos para que as crianças e os adolescentes possam dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento, tendo acesso a diferentes tipos de materiais, a possibilidades interativas e a ações no ambiente hospitalar. Apesar dos pacientes vivenciarem momentos de fragilidade, continuam tendo sentimentos, sonhos e desejos. Desta maneira, é essencial que sejam encontradas alternativas de atividades nas quais possam continuar participando das ações voltadas à infância e à adolescência. O brincar e o rir são atividades essenciais à saúde física, emocional e intelectual do todo ser humano. O significado e as implicações do trabalho realizado pelos Doutores da Alegria, palhaços que divertem as crianças e os adolescentes nos hospitais brasileiros é de extrema importância na melhora do quadro clínico do paciente.

domingo, 21 de outubro de 2012

Conhecendo um pouco sobre a Pedagogia Hospitalar...


      A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de umponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho quepermite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.

     A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.

    O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
    Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.